FAQ
As reações adversas mais comuns associadas a todas essas vacinas estão relacionadas à dor local e eventual processo alérgico. Ela destaca que a escolha em quem faz a vacinação primeiro dá-se por critério de risco ocupacional e de maior vulnerabilidade.
A vacina para a Covid-19 não é indicada para gestantes ou lactantes. Muito se questiona sobre o porquê dessa não recomendação, tendo em vista que este é um grupo de risco e que, geralmente, é prioritário em outros tipos de campanhas. De acordo com Joana Darc Gonçalves, infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) em Brasília-DF, o motivo disso acontecer se deve ao fato de que nenhum estudo foi realizado incluindo pessoas abaixo dos 18 anos ou gestantes e lactantes.
Cada vacina foi produzida com uma técnica específica, estimulando diferentes tipos de defesa no corpo humano. Ainda não possuímos qualquer tipo de informação que garanta a segurança ou a eficácia de vacinas de um esquema com doses de laboratórios diferentes.
Sim, o município possui seringas suficientes para vacinar toda a sua população com duas doses de vacina para cada pessoa.
Para tomar a vacina contra o coronavírus você precisa estar sem tomar qualquer vacina nos últimos 30 dias, bem como não poderá tomar qualquer vacina no intervalo das doses ou 30 dias após a segunda dose.
Sim. Mesmo após a vacinação completa, ou seja, a primeira e a segunda dose, ainda é imprescindível continuar seguindo as orientações da OMS quanto à prevenção ao contágio da Covid-19, sendo: uso de máscara, distanciamento social, e higienização das mãos.
Essas medidas sanitárias seguirão importantes, já que a vacina não impede a circulação do Sars-CoV-2.
Toda vacina implica numa redução de transmissão, mas o combate efetivo ao vírus passa pela manutenção dos cuidados básicos. Até que a quantidade de pessoas vacinadas seja suficientemente significativa é essencial que se continue evitando aglomerações até todos serem imunizados.
Nenhuma vacina possui 100% de garantia de que vai te dar imunidade. Então pode ser que mesmo tomando a vacina você não tenha imunidade. Além disso, a vacinação ainda não contempla a quantidade necessária da população para atingirmos uma imunidade coletiva ao vírus. Ainda temos um longo caminho pela frente.
Essa não é uma decisão fácil, mas precisamos pensar em duas coisas antes de tudo:
Daríamos conta de vacinar todas as pessoas ao mesmo tempo?
Os laboratórios dariam conta de disponibilizar todas as doses ao mesmo tempo?
Por este motivo, as campanhas de vacinação são por etapas e é por isso que algumas pessoas se vacinaram primeiro que outras. O critério utilizado para escolher quem toma a vacina primeiro é a chance de a pessoa ficar doente, ter complicação e vir a óbito. Desta forma, as pessoas de mais idade, as pessoas que estão mais expostas à doença (trabalhadores de saúde), as pessoas em unidades de acolhimento e casa de longa permanência, são exemplos de pessoas prioritárias para a campanha além de outros grupos que virão nas fases seguintes, como: maiores de 60 anos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, doenças do coração e outras), por exemplo.
Já foi noticiado que em diversas cidades do país há pessoas comercializando supostas vacinas pelo país. Caso você veja tal situação, não perca tempo em comunicar às autoridades sanitárias e policiais, pois trata-se de uma situação de risco à saúde pública. Você pode denunciar a venda, a comercialização ou a distribuição irregular de vacinas.
A vacina oferecida pelo SUS é gratuita, assim como todas as outras oferecidas pelo calendário de vacinação. Denuncie qualquer tentativa de comercialização de vacina nas unidades públicas de saúde.
Leve seu cartão de vacinas, número do cartão do SUS, CPF e, para trabalhadores de saúde, um documento que comprove o seu vínculo com uma profissão de saúde ou com um estabelecimento de saúde.
Atualmente são oferecidos 19 tipos diferentes de vacinas nas unidades básicas de saúde, que protegem contra doenças que vão desde o nascimento e para toda a vida. Sempre que for a qualquer rotina ou campanha de vacinação, leve o seu cartão, ele é uma boa forma de conhecer como está a sua saúde.
Para ser aprovada a vacina precisa passar por três rigorosas etapas de investigação: a primeira e a segunda delas são realizadas em ambientes de pesquisa, como os laboratórios;
A terceira é dividida em três etapas e é chamada de ensaio clínico, onde a pesquisa ocorre em voluntários, que são monitorados quanto à eficácia da vacina em prevenir complicações graves e mortes por diversas doenças. Somente após a conclusão de testes em milhares de pessoas, com resultados de eficácia superiores a 50%, os laboratórios podem solicitar registro junto à ANVISA para a distribuição das vacinas.
O sistema brasileiro de Vigilância em Saúde é que cuida de todos os aspectos de segurança das vacinas no Brasil e faz isso desde a década de 1970. Uma dessas atividades é o acondicionamento e o transporte de vacinas e imunobiológicos. Elas são mantidas sob o mais rigoroso controle de temperatura para assegurar a eficácia da vacinação. Na hora da aplicação, a temperatura deve estar entre (2 e 8ºC) e toda equipe é treinada para este processo. Amostras são selecionadas para verificação da qualidade e em todos os pontos de vacinação há um protocolo em caso de queda de energia.
Sim, desde que passados 30 dias após o desaparecimento dos sintomas. No momento da vacinação a pessoa não poderá estar doente ou com quadro febril.
Se você tiver uma reação à primeira dose deverá procurar um serviço de saúde para obter informações e pedir uma investigação do seu caso. Os casos leves, como vermelhidão, dor no local da aplicação e febre podem ser cuidados e orientados nos postos de saúde. Os casos mais complicados, que incluem alergia grave aos componentes da vacina devem ser levados para a unidade de saúde mais próxima.
As vacinas são produzidas a partir de fragmentos do vírus e das bactérias e são introduzidos no corpo humano para estimular o nosso sistema de anticorpos a produzir uma defesa específica contra aquela doença; quando o nosso corpo produz essa defesa, pode provocar algumas reações semelhantes àquelas causadas quando ficamos doentes, só que numa proporção menor. Pessoas com alergia aos componentes das vacinas devem evitar tomá-las pois podem ter reações graves que podem desencadear hospitalização. A forma mais segura de tomar uma vacina é informar na triagem todas as condições de saúde e alergias que possui. Haverá sempre um profissional capacitado em cada ponto de vacinação para lhe orientar e você pode ter acesso à bula da vacina a qualquer momento.
A disponibilização das vacinas será de acordo com a chegada das doses e disponibilidade para o município. Sendo assim, não é possível afirmar quais as marcas das doses que serão aplicadas em cada grupo.
Fonte: http://www.saude.df.gov.br/faq-vacinacao-covid-19/
A Coronavac (produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) utiliza a tecnologia do vírus inativado, ou seja, contém o próprio vírus morto. Vacinas com essa metodologia são comuns na prevenção de diversas doenças, como a poliomielite, a hepatite A e o tétano, e estimulam o corpo a produzir defesas a partir de um contato antecipado e inofensivo com o vírus. A vacina contém um vírus inteiro, "morto" (inativado), mas com as proteínas conservadas e capazes de induzir uma resposta imune.
A vacina de Oxford-Astrazeneca (em parceria com a Fiocruz) utiliza a tecnologia de vetor viral. Dessa forma, a proteína do novo coronavírus (RNA) é inserida em outro vírus, modificado em laboratório, para transportá-la para o corpo humano e não se multiplicar. Uma vez que a proteína chega ao corpo, o sistema imunológico a identifica e produz estruturas capazes de impedir sua ação no futuro, quando o novo coronavírus tentar causar infecção.